Global Journal of Human Social Science, G: Linguistics and Education, Volume 23 Issue 8
Associação Matemática em 1925. Para qualquer pessoa que não alguns matemáticos de clausura, parece óbvio que há uma segunda dimensão fundamental para a educação matemática, a psicologia. Mesmo do ponto de vista conservador de Hardy, a importância das habilidades e interesses mentais dos indivíduos é indiretamente reconhecida. No ensino de matemática, Hardy afirmava: “há apenas uma coisa da importância primária, que o professor deve fazer uma tentativa honesta de entender o assunto que ele ensina e também pode, e deve expor a verdade a seus alunos até os limites de sua paciência e capacidade ". (p. 309). Envolvido como esteve há tantos anos no sistema de exame competitivo dos tripos de Cambridge, Hardy não teria defendido a homogeneidade da capacidade do estudante. Os educadores matemáticos têm procurado aprender com os psicólogos, por meio da literatura e pela constatação das diferenças individuais, motivação e de suas intuições. Para Higginson (1980, p.4), “a consciência das muitas características matemáticas dos processos gerais de pensamento significou que a subclasse de desenvolvimento cognitivo se tornou a parte da psicologia mais interessada para os educadores de matemática”. A atuação pelo reconhecimento da dimensão psicológica na educação matemática tem sido empregada, para quase todos os aspectos, há algum tempo. Outra dimensão está no reconhecimento do papel dos bens sociais e culturais é, no entanto, um processo que ainda está em curso, e deve-se ao aumento da sensibilidade à dinâmica interpessoal das salas de aula e ao papel social desempenhado pelas escolas. Segundo Higginson, esse reconhecimento se justifica a partir de que a maior parte do ensino e aprendizagem de matemática ocorre dentro das escolas, que são instituições complexas. Além disso, os valores culturais predominantes, econômicos a estrutura social e alcance da tecnologia disponível exercem uma influência considerável. A dimensão sociocultural que lida com a influência de grupos de indivíduos e suas criações. É aqui, por exemplo, que o papel da linguagem passa a ser visto como sendo muito importante nesta experiência. Para Higginson, o argumento até este ponto tem sido que a “educação matemática tem suas raízes em três áreas relativamente distintas: da matemática, psicologia e da sociologia (com o último termo sendo usado em um sentido pouco ortodoxo para representar um número de ‘ciências sociais’.''(ibidem). Para Higginson (1980, p. 4), toda atividade intelectual é baseada em algum conjunto de pressupostos de tipo filosófico, Os pressupostos particulares variam de disciplina para disciplina e entre indivíduos e grupos dentro de uma disciplina Eles podem ser explicitamente reconhecidos ou apenas tacitamente, mas eles irão sempre existir reduzidos à sua essência, essas suposições lidam com preocupações como a natureza do "conhecimento”, “ser", "bom", "beleza", "propósito" e "valor". Mais formalmente temos, respectivamente, os campos de epistemologia, ontologia, ética, estética, teleologia e axiologia mais geralmente, temos as questões de verdade, certeza e consistência lógica. Apresentados esses elementos vamos ao denominado Modelo de Tetraedro de Higginson. O modelo do tetraedro de Higginson, para a Educação Matemática denominado MAPS, em M = Matemática, A = Filosofia, P = Psicologia e S= Sociologia. Fonte: Burak e Klüber (2008), p.98 Figura 1: Modelo do Tetraedro de Higginson © 2023 Global Journals Volume XXIII Issue VIII Version I 27 ( ) Global Journal of Human Social Science - Year 2023 G Modeling in Early Childhood Education: A Contribution to the Integral Development of the Child
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