Global Journal of Management and Business Research, A: Administration and Management, Volume 23 Issue 1
Internal Communication Management in the face of the COVID-19 Pandemic: A Brazilian Experience 65 Global Journal of Management and Business Research Volume XXIII Issue I Version I Year 2023 ( ) A © 2023 Global Journals Sobre os setores de atuação profissional as nomenclaturas variaram, foram obtidas 16 respostas diferentes. Liderando com 63,7%, o setor de Comunicação Interna, seguido de Recursos Humanos, 13,2%, e Marketing com 9,9%. Na segunda sessão, sobre o home office, 91,2% dos profissionais afirmaram que a organização em que atuavam implementou o home office , especificamente durante a pandemia, em 2020. Enquanto 78% responderam que suas empresas não adotavam o trabalho remoto até então, enquanto 16,5% afirmou que sim. Foi perceptível, através das respostas, que nas organizações que já utilizavam o home office antes da pandemia, esse modelo de trabalho não era uma opção para todos os colaboradores, apenas para exceções e existiam projetos pilotos, em fase de testes. Fonte: Elaborado Pela Autora (2022) Na sequência, investigou-se a percepção dos colaboradores a respeito das mudanças na Cultura Organizacional com o home office . Essa foi uma questão aberta em que a totalidade de nossa amostra registrou resposta. Dentre as manifestações, alguns pontos foram destaque: por exemplo, o fato das pessoas ficarem mais “imediatistas” em relação a respostas e prazos, prezando também pela objetividade nas reuniões. Comentaram sobre a aceleração da cultura digital, assim como a digitalização de processos e o avanço tecnológico dentro das organizações. Uma resposta interessante que aborda esse tema ilustra a percepção do cenário. Acredito que houve uma aceleração da cultura digital. Chamadas via Zoom ou Teams definitivamente não eram uma realidade na empresa, o que passou a ser obrigatório com o home office . A digitalização de muitos processos ocorreu, como assinaturas de contratos e admissões, que antes nem estavam sendo vislumbrados. Acredito que isso contribui com a mudança do próprio modelo de negócio, que já tinha essa orientação, mas que não impactava as áreas de backoffice. (5 14 Nesse sentido, imediatismo foi tamb ém mencionado de forma negativa: um senso de urgência e necessidade de reuniões constantes, um esforço de , 2022). 14 Resposta concedida à autora desta monografia no dia 22 de junho. alguns para se mostrarem presentes, comprovando que estavam de fato trabalhando. Esse tipo de relato se referia frequentemente ao perfil de funcionários de mais idade e aos gestores. Conforme Arnaldo Nogueira (2012), de fato, o home office traz consigo uma exigência quanto à velocidade na comunicação. Mas, segundo Fonseca (2020), a autonomia e liberdade são características fundamentais para esse formato, e a tentativa de “controle” dos colaboradores é frequentemente ineficaz (LEE, 2014). Outro aspecto citado, foi a compreensão sobre a vulnerabilidade humana e a consciência renovada de que os colaboradores têm questões pessoais, além do trabalho. Por aqui, vejo que o foco nas pessoas aumentou. Nos primeiros meses de pandemia, a empatia foi uma palavra muito forte para tocar todas as ações, inclusive até a avaliação de desempenho foi repensado para o momento que vivíamos. (48 15 Percebi que a empresa ficou mais flexível e compreensiva aos nossos problemas pessoais, ouvi muito que ficamos mais humanos nesse período. (69 , 2022). 16 15 Resposta concedida à autora desta monografia no dia 30 de junho. 16 Resposta concedida à autora desta monografia no dia 07 de julho. , 2022). Gráfico 1: Home Office Antes Da Pandemia
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