Global Journal of Management and Business Research, A: Administration and Management, Volume 23 Issue 1
Internal Communication Management in the face of the COVID-19 Pandemic: A Brazilian Experience 71 Global Journal of Management and Business Research Volume XXIII Issue I Version I Year 2023 ( ) A © 2023 Global Journals “pessoas” teve um destaque interessante na nuvem de palavras. O que vai de encontro com os r ela tos sobre a pandemia ter deixado as organizações mais humanizadas. II. C onsiderações F inais A pandemia da COVID-19 em 2020 trouxe muitas reflexões para a área da comunicação e das Relações Públicas. Ho uv e uma valorização da comunicação dentro das organizações e uma aceleração digital, os gestores passaram a utilizar mais os canais de comunicação interna. A cultura organizacional foi colocada à prova e pôde ser reavaliada. Novos valores surgiram com o modelo home office, em especial a confiança, a colaboração, a empatia, a simplificação e a resolução. Em relação às lideranças, cabe à organização apoiar o desenvolvimento e participação dos líderes. De forma constante, instrumentalizando-os, apoiando e avaliando. Muitas estratégias de comunicação interna são potencializadas com o auxílio das lideranças, como ações mais operacionais. Por exemplo, incentivando os colaboradores a acessarem os canais de comunicação. Essa parceria entre comunicação e lideranças pode contribuir muito para todos os membros da organização. Compreende-se que as principais estratégias de comunicação interna utilizadas no home office , consistem em: informar o público, de forma inclusiva, sobre o que está acontecendo nas organização com transparência e quais serão as próximas etapas. Como instrumento, os cronogramas informativos e as reuniões on-lines, que também foram muito utilizadas durante a pandemia, para alinhar demandas e integrar os colaboradores. Foi imprescindível identificar canais de comunicação, de forma a facilitar o acesso e a assimilação das informações. O canal de destaque foi o WhatsApp, que se mostrou uma ferramenta para compartilhar informações com agilidade, alcance e assertividade. No entanto, fica aqui uma ressalva, não foi mencionado pelos profissionais de comunicação nenhuma problemática ligada ao uso do WhatsApp, no entanto, sabe-se que a utilização desta ferramenta de uso tão pessoal e particular, não traz apenas aspectos positivos. Existe uma linha tênue entre integração e invasão de espaço, de otimização de tempo e privacidade dos colaboradores. Existem limites que precisam ser respeitados. Desde o surgimento do aplicativo essas questões vêm sendo observadas e discutidas em diferentes âmbitos. Durante a pandemia e o home office , a noção de tempo e espaço se misturaram, não se pode esquecer que incluir novas tecnologias de forma não planejada, pode trazer mais prejuízos do que benéfico para a comunicação e para todos os membros da organização. Na pesquisa com os profissionais, o e-mail institucional apareceu como ferramenta mais utilizada, seguido do WhatsApp. Outros canais identificados como estratégicos durante a pandemia, foram: podcasts, aplicativos, lives, happy Hour virtual e redes sociais corporativas. Logo no início da pandemia e, consequentemente, do trabalho em home office, foi especialmente mencionado o tema da saúde do colaborador. A comunicação interna produziu: webinars, conteúdos e programas internos sobre saúde mental, bem-estar, qualidade de vida e ergonomia. E com o intuito de motivar os colaboradores, a comunicação utilizou-se de premiações internas, ações de reconhecimento e atividades de grupo, para promover o engajamento e interação entre os colaboradores, como: workshops e happy hours . A pandemia, trouxe uma compreensão do que realmente é importante: as pessoas. Nas organizações isso também aconteceu, houve uma conscientização de que as pessoas são mais do que funcionários, possuem questões pessoais e familiares. Uma “tendência” do mundo corporativo é o modelo de negócio People First 54 54 People first, em tradução livre, pessoas em primeiro. , o conceito exprime a ideia de que as pessoas que trabalham em uma organização devem ser colocadas em primeiro lugar. Essa é uma ótima visão para uma cultura organizacional. Os Com a Pesquisa Bibliográfica, realizou-se um levantamento de terminologias e conceitos pertinentes para este estudo. Também pesquisou-se o que já existia publicado sobre estratégias de comunicação interna adotadas durante a pandemia da COVID-19, com destaque para os artigos científicos e as matérias on-line . Já com a Pesquisa On-line , realizou-se um comparativo e uma análise através das informações fornecidas por 91 profissionais de comunicação interna que atuaram no home office , durante a pandemia. Com os relatos, confirmaram-se vários pontos que já haviam sido sugeridos nas pesquisas e e-books de 2020, como: comunicar com assertividade é uma questão de sobrevivência, em especial em momentos de instabilidade e mudanças organizacionais, como foi com a implementação do home office . Os colaboradores estão atentos a postura da organização, é preciso ser ágil e informar o público interno o que está acontecendo, com transparência. A comunicação interna deve ser ativa e próxima para que os colaboradores sintam-se acolhidos e sabendo que estão todos juntos, unidos por um propósito. Os profissionais de comunicação devem avaliar quais os melhores canais de comunicação para cada público, dentro da organização, equilibrando os comunicados com quantidade e linguagem adequada. Quando bem informados as pessoas tendem a se sentir pertencentes e motivadas.
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