Global Journal of Medical Research, I: Surgeries and Cardiovascular System, Volume 22 Issue 2
realizou estudo utilizando QRM em mulheres entre 18 e 60anos que participaram de orientações para modificação do consumo alimentar durante 10 semanas, em conclusão houve melhora dos sinais e sintomas para disbiose intestinal segundo resultado do QRM inicial e final do estudo. Este estudo complementa o fato que o Bypass Gástrico pode promove alterações na microbiota intestinal, porém, mudanças no consumo alimentar são necessárias para a promoção da melhora na qualidade de vida no pós operatório, redução do risco no desenvolvimento da disbiose intestinal e a manutenção da perda do excesso peso. Quanto ao resultado da escala de Bristol 18 não houve diferença significativa tanto no pré (Tabela 2) ou no pós-cirúrgico (Tabela 3) nos grupos. Destaca-se, porém, uma diferença de resultado no grupo II (insucesso) em relação a presença de alteração de consistência nas fezes no pré cirúrgico (28,6%) e pós cirúrgico (42,8%). Godoy et.al . 2011 realizou estudo utilizando Escala de Bristol e observou relação direta entre a prevalência de constipação intestinal e o valor de IMC, quanto maior valor de IMC maior o grau de constipação e alteração de consistência nas fezes. Este fato pode representar um possível erro no consumo alimentar e falta de atividade física neste grupo de pacientes com insucesso, promovendo alteração na consistência das fezes e reduzindo a perda do excesso de peso. VI. C onclusão O tempo cirúrgico não foi determinante para a presença de disbiose intestinal nos grupos sucesso e insucesso. Segundo o QRM os pacientes do grupo II apresentaram o item de “saúde muito ruim” (pontuação >100). Este fato pode indicar que o insucesso na perda do excesso de peso foi associado ao score de QRM mais alto. R eferences R éférences R eferencias 1. Araujo, FM, González, AD, Da Silva LC, Garanhani ML. Obesidade: possibilidade de existir e práticas de cuidado. 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