Global Journal of Medical Research, K: Interdisciplinary, Volume 22 Issue 3

GC 73 Enterococus Lactobacillus acidophilus. – 12 semanas significante no estado nutricional dos pacientes, reduziu os níveis de marcadores inflamatórios e melhora na qualidade de vida dos pacientes com RCU. V. D iscussão Estudos com probióticos mostram que a recuperação da microbiota intestinal, melhora dos sintomas, remissão e inibição das inflamações no intestino, contribuem e auxiliam beneficamente o paciente, melhorando seu estado nutricional, atuando diretamente na recuperação intestinal e mantendo a remissão da RCU, além da prevenção do surgimento de células tumorais e de serem um protetor antineoplásico 11 . O estudo de Yoshimatsu Y, et.al 2015 12 , teve uma duração de 12 meses com 60 participantes, onde apenas 76% dos pacientes permaneceram até o final do estudo. Desses pacientes, todos estavam em estado de remissão da doença, 23 participavam do grupo com uso de corticoides em associação com o probiótico BioThree (Streptococcus Faecalis, Clostridium Butyricum e Bacillus Mesentericus) e 23 participavam do grupo controle placebo. Desses dois grupos 7 pacientes do grupo BioThree apresentaram recaídas da doença, enquanto 10 pacientes placebo apresentaram recaídas. Devido a maior durabilidade do estudo, 12 meses, as recaídas puderam sermelhor avaliadas. Mesmo com as recaídas no grupo de uso BioThree o estudo ainda pôde provar que a terapia com o probiótico apresenta benefícios se comparada a terapia apenas com o uso de corticoides. Tursi Antonio MD. et al. 2010 4 . demonstrou que pacientes em tratamento de RCU com imunossuprocessores em associação ao VSL#3 (L. paracasei, L. plantarum, L. acidophilus e L. delbrueckiisubspbulgaricus, bifidobactérias, B. longum , B. breve, e B. infantis, Streptococcus thermophilus), tiveram melhora com relação ao seu estado de saúde após a aplicação do protocolo de atendimento durante 8 semanas que proporcionou uma alteração da resposta imune desses pacientes. O estudo contou com 144 pacientes participantes, dos quais 49% foram do grupo intervenção, que receberam o probiótico e o restante recebeu placebo. Finalizaram o estudo 45% pacientes do grupo intervenção. A remissão de atividade da doença no grupo VSL# 3 foi maior que no grupo placebo, 63,1% a 40,8% respectivamente. Tanto no estudo de TursiAntonio MD. et al. 2010 4 como no estudo de W.Kruis, et.al 2004 11 os paciente obtiveram êxito no tratamento da RCU, este último com maior número de participantes, fato que pode contribuir para aumentar o campo de investigação e efetividade do tratamento com probióticos. O estudo de Hegazy.K.S, El- Bedewy.M.M et.al , 2010 10 , mostrou que o tratamento medicamentoso associado ao terapêutico na RCU, eleva a qualidade de vida dos pacientes, causando menos efeitos colaterais por consumo prolongado do medicamento. Foram selecionados 30 pacientes com RCU grave e moderada, com diarreia crônica presente. Esses foram divididos em dois grupos, intervenção e placebo. O grupo placebo não apresentou nenhuma alteração nas células da mucosa. O grupo intervenção apresentou pausa na extensão das células inflamadas, e proporcionou o alívio da RCU. Outro estudo que demonstrou uma melhora do quadro clinico dos pacientes foi o de W.Kruis, et.al 2004 11 que utilizou o Probiótico ECN (E. Coli Nissle 1917), contou com 327 participantes separados em 4 grupos (recebendo a combinação de ECN + Corticoide, Corticoide + Placebo, Placebo + ECN ou Placebo + Placebo) . Os pacientes do estudo estavam em remissão da doença e o estudo procurou provar que o probiótico apresenta eficácia e segurança na manutenção e remissão da RCU. Após 12 meses de estudo comprovou-se a efetividade desse probiótico em associação do corticoide na melhora do quadro de saúde desses pacientes. O estudo de Kato.K, et al. 2004 13 , demonstrou ação benéfica no uso dos probióticos em pacientes com RCU na fase ativa, entretanto o estudo apresentou um número reduzido de participantes.O número reduzido de participantes, apenas 20, pode colocar em dúvida a efetividade do tratamento com a combinação das Bifidobactérias (Bifidobacterium breve Yakult, Bifidobacterium Bifidum Cepa e Lactobacillus acidophillus) e corticoides. Segundo estudo Hai-Hong RCUi et.al , 2004 14 , as cepas da família Lactobacillus e Bifidobacterium, mostraram resultados positivos nas pesquisas, promovendo a remissão da RCU. Estes gêneros de microorganismos habitam a microflora entérica do intestino, e, ao serem inseridos no tratamento, levam o indivíduo que as consome a terem uma flora intestinal diversificada e reconstruída, que por sua vez, atua na regeneração da parede intestinal inflamada e danificada devido a colite ulcerativa.No estudo, o número de pacientes estudados foi escasso, em um número de 30 pessoas com RCU ativa. Esses indivíduos foram divididos em grupo intervenção, recebendo um fermentado de Bifidobactérias (Bifidobacterium breve Yakult, Bifidobacerium Cepa e Lactobacillus acidophillus) com medicação esteróide e antibióticos e o grupo placebo, recebendoesteroides e antibióticos. Com duração de 12 semanas o estudo comprovou que os pacientes que receberam os probióticos mais medicação,obtiveram uma melhora nos sintomas da RCU. De acordo com S. Oliva, et al 15 , o tratamento feito por citocinas L. reuteri ATCC 55730 aumentou 48 Year 2022 Global Journal of Medical Research Volume XXII Issue III Version I ( D ) K © 2022 Global Journals The Therapeutic use of Probiotics in Patients with Ulceractive Retocolitis: A Systematic Review

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